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O Código das águas

Código: 25v

AUTOR

Lindolf Bell

TEMA

Santa Catarina

EDIÇÃO

5

PÁGINAS

123

EDITORA

Global

TIPO DE CAPA

Brochura

ANO

2001

IDIOMA

Português

DISPONÍVEL

Sinopse

O poeta catarinense Lindolf Bell foi uma espécie de guerrilheiro da poesia. Durante toda a sua vida se empenhou em divulgá-la, onde houvesse um ouvido humano capaz de captar a mensagem de sua metralhadora poética. Com essa finalidade criou, em 1964, o Movimento Catequese Poética, pioneiro na divulgação da poesia em espaços abertos, nas ruas, portas de fábricas, viadutos, praças, escolas, bares, teatros, universidades, estádios. Querendo mais, sempre mais, como bom guerrilheiro, criou as Praças de Poesia, os Painéis-Poema, os Corpoemas (camisetas com poema), cartões-postais, papéis-carta-poema e o primeiro programa de televisão dedicado à poesia. No exercício mágico de sua arte, deixou treze livros de poemas, uma obra densa, que inclui desde a denúncia do desaparecimento gradual dos sentimentos de fraternidade, a busca ao tempo perdido, que lhe permitisse aquele encontro profundo consigo mesmo, desejo de todo ser humano que se espiritualiza, até a plena interiorização, a marca talvez mais forte de O Código das Águas. Esse código misterioso se manifesta de muitas formas, como naquele rio chamado amor, "despojado de intransigências,/ preconceitos,/ perplexo no eterno desejo", que flui dentro do poeta "com sabor de paciência/ e extraordinário sabor de nada". Está por trás também de sua inquietação: "Que faço neste tempo/ entre terra e céu de ironia?" Ao contrário de Mário de Andrade, que confessava ser duzentos, Bell crê, por um momento, na unidade interna: "Me somo./ E fico um./ Me multiplico./ E permaneço um./ Me divido./ E continuou um./ Me diminuo./ E resto um./ Me escrevo./ E sou nenhum". Logo descobre "mil identidades secretas" e, se não consegue se encontrar, pelo menos já descobriu o essencial para seguir adiante: "Menor do que meu sonho não posso ser".